O silêncio de António Loja Neves e José Manuel Alves Pereira, 2014

Silêncio

25 de abril, 18h30, sala Zeca Afonso
70 minutos
António Loja Neves e José Manuel Alves Pereira
O realizador António Loja Neves estará presente na sessão.

No comovente filme de António Loja Neves e José Manuel Alves Pereira «O Silêncio», um homem desfia um sofrimento longo, a partir dum acontecimento que viveu com 16 anos e que lhe mudou a vida. Trata-se de Arlindo Espírito Santo, que viu grande parte da sua família ser presa em Dezembro de 1946, na aldeia de Cambedo da Raia, no concelho de Chaves, encostada à Galiza. Ali decorreu um episódio sangrento e tardio, ainda em resultado do golpe franquista em 18 de Julho de 1936.

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À procura do Socialismo, de Alípio de Freitas e Mário Lindolfo, 1993

À procura do Socialismo

25 abril, 19h, sala Salgueiro Maia
51 minutos
Alípio de Freitas e Mário Lindolfo

Um documentário de autoria do jornalista Alípio Freitas e Mário Lindolfo, sobre a história contemporânea de Portugal no período pós 25 de abril. O movimento operário e as ideias socialistas em Portugal, dos finais do século XIX aos anos do PREC (1974/75). Elaborado com base em material de arquivo, a sua produção começou em 1975, pela RTP, mas foi interrompido, tendo sido terminada apenas em 1994 a pedido da UDP.

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As operações SAAL, de João Dias, 2007

As operações SAAL

25 de abril, 21h, sala Salgueiro Maia
120 minutos
João Dias

As Operações SAAL é o mais completo, abrangente e emocionalmente rico documento, de um período crítico do país e da sua história recente. Em 1974/75, um projecto de habitação envolveu arquitectos e população numa iniciativa única e revolucionária. Os pobres conquistavam casas, que eles próprios construíam, e a arquitectura portuguesa dava um passo ímpar na sua afirmação dentro e fora de portas.

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Casas para o Povo, de Catarina Alves Costa, 2010

Casas para o Povo

25 de abril, 21h, sala Salgueiro Maia
15 minutos
Catarina Alves Costa

Esta instalação nasceu da experiência de trabalhar arquivos de imagens e sons do período entre Agosto de 1974 e Outubro de 1976. É a história do SAAL, Serviço de Apoio Ambulatório Local (1974 – 1976), um movimento lançado após a revolução por um grupo de arquitectos que respondia à luta de rua dos moradores pobres que no Verão quente de 1974 gritavam “Casas Sim! Barracas Não!”.

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Muitos dias tem o mês, de Margarida Leitão , 2009

Muitos dias tem o mês

25 de abril, 22h, sala Zeca Afonso.
91 minutos
Margarida Leitão

Com o simples gesto dum cartão de crédito ou um telefonema, os nossos sonhos tornam-se realidade. Por todo o lado somos seduzidos, o recurso ao crédito vulgarizou-se e o consumo democratizou-se. Tudo nos indica que a felicidade só se alcança através do consumo. E tudo tem aparentemente um preço. Mas, qual é o preço das nossas necessidades? Qual o preço dos nossos sonhos? Será que estamos dispostos a pagá-lo?

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Januário e a Guerra, de André Ruivo, 2008

Januário e a guerra

25 de Abril, 00h, Sala Zeca Afonso
15 minutos
André Ruivo

Duas nações muito pobres entram em guerra para disputar a linha de fronteira. De todas as aldeias são recrutados os varões, entre eles Januário, um humilde camponês, a personagem principal. Mas os Chefes de Estado Maior das duas nações esquecem-se que não têm munições para fazerem a guerra. Então recorrem às onomatopeias.
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Filmes de animação de Abi Feijó

Filmes do Abi Feijó

25 de abril, 00h, sala Zeca Afonso.
Fado Lusitano (1995) – 5’30”

26 de abril, a partir das 11h30, sala Zeca Afonso.
Clandestino (2000) – 7’32”
Os Salteadores (1993) – 14′
A noite saíu à rua (1987) – 4′
Cravo da Liberdade (1996) – 4’53”

Abi Feijó nasce em Braga em 1956. Licenciado em Arte Gráfica e Design pela Escola Superior de Belas Artes do Porto foi no primeiro Cinanima (1977) que descobriu as potencialidades artísticas do Cinema de Animação. Em 1984 frequenta um estágio no Office National du Film du Canada, sob a orientação de Pierre Hébert, onde realiza o seu primeiro filme Oh que Calma (1985). De regresso ao Porto funda, em 1987, a Filmógrafo – Estúdio de Cinema de Animação do Porto onde privilegia o filme de autor e uma abordagem artesanal do Cinema de Animação.

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