10h30 Sala Amílcar Cabral
Homenagem Jorge Constante Pereira
Desobedoquinho
A Árvore dos Patafúrdios (3 episódios)
João Paulo Seara Cardoso
Portugal | 1984

Uma série de onze episódios dirigida ao público infantil. As aventuras da Salomé, do Patafurdinho, do Filipe Adão, do Vinte e Quatro, do Canelão, da Eulália e do Tomé, entre outros patafúrdios que vivem na sua árvore favorita, temperadas com muito humor e muita música. Série infantil produzida em 1984 pela RTP-Porto, de João Paulo Seara Cardoso, com textos de Sérgio Godinho e música de Jorge Constante Pereira.
+ Conversa “Bonecos contam Histórias” e surpresa
A experiência da criação de formatos de animação para contar histórias que contam para todas as idades, pela boca de alguns dos seus protagonistas.
15h Manifestação dia do Trabalhador na Avenida da Liberdade
17h Sala Amílcar Cabral
Comentário de Sumila Jaló
O regresso de Amílcar Cabral
Djalma Fettermann, Flora Gomes, José Bolama, Josefina Crato, Sana na N’Hada
Guiné Bissau/Suécia | 1976 | 32′
Primeira produção de cineastas guineenses após a libertação do colonialismo português em 1974. “O Regresso de Amílcar Cabral” documenta as cerimónias fúnebres do líder guineense em Bissau após a trasladação dos seus restos de Conacri (onde foi assassinado a 20 de Janeiro de 1973) para Bissau em 1976. Foi proibido na Guiné-Bissau após o derrube de Luís Cabral por Nino Vieira em 1980.
+ Mined Soil
Filipa César
Portugal/França | 2014 | 33’ 40”
Filme-ensaio que revisita o trabalho do engenheiro agrónomo guineense Amílcar Cabral, desde que na década de 50 estudou a erosão do solo na região portuguesa do Alentejo até ao seu envolvimento como um dos líderes do Movimento Africano de Libertação. Esta linha de pensamento entrelaça com a documentação sobre um local experimental de mineração de ouro, operado hoje por uma empresa canadense e localizado na mesma área portuguesa outrora estudada por Cabral. A locução explora o espaço, as superfícies e as texturas das imagens, propondo definições passadas e presentes do solo como repositório de memória, vestígio, exploração, crise, arsenal, tesouro e palimpsesto.

Realizadora e Guião: Filipa César; Investigação e Produção executiva: Natxo Checa; Consultores de Guião: Anna Canby Monk, Natxo Checa, Olivier Marboeuf, Mónica Lima; Elenco: Joana Barrios; Fotografia: Matthias Biber e Filipa César; Assistente de Fotografia: Samuel Tavares; Som: Nuno da Luz e Ricardo Ganhão; Casting: Bruno Grilo; Assistente de Realização: Marta Leite; Produção e Coordenação: Joana Botelho, Pedro Rogado; Agradecimentos: Luís Martins, Nelson Martins and Mr. Sousa
Fontes:
– Quotes from Amílcar Cabral
– Walter Benjamin, ‘On the Concept of History’ tradução Dennis Redmond, Marxists.org,
– ‘Open letter from women from Halkidiki’, Hellenic Mining Watch, 29 April 2013
– Kwame Nkrumah, ‘Neo-Colonialism, the Last Stage of Imperialism: Introduction‘
Produção: Galeria Zé dos Bois (ZDB), Lisboa e Spectre Productions, Paris
Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian, Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa
Banda Sonora gravada em ‘Old School # 30’ na Escola das Gaivotas (DNA), curadoria por Susana Pomba
18h30 Sala Amílcar Cabral
Comentado por Kitty Furtado
Independência
Fradique
Angola | 2015 | 110′

A 11 de Novembro de 1975 Angola proclamou a independência, 14 anos depois do início da luta armada contra o domínio colonial português. O regime de Salazar recusava qualquer negociação com os independentistas, aos quais restava a clandestinidade, a prisão ou o exílio. Quando quase toda a África celebrava o fim dos impérios coloniais, Angola e as outras colónias portuguesas seguiam um destino bem diferente. Só após o golpe militar de 25 de Abril de 1974 ter derrubado o regime, Portugal reconheceu o direito dos povos das colónias à autodeterminação.
Os anos de luta evocados em “Independência” determinaram o rumo de Angola após 1975. Opções políticas, conflitos internos e alianças internacionais começaram a desenhar-se durante a luta anti-colonial. As principais organizações (FNLA e MPLA e, mais tarde, UNITA) nunca fizeram uma frente comum e as suas contradições eram ampliadas pelo contexto da Guerra Fria. A independência foi proclamada já em clima de guerra, mas com muita emoção e orgulho, como é contado no filme.
+ Mulheres de armas
Kamy Lara
Angola | 2012 | 12′
Documentário de 2012 no âmbito do Projecto “Angola – Nos Trilhos da Independência” sobre a participação da mulher angolana na Luta pela Independência Nacional.
22h00 Sala Amílcar Cabral
Comentário Francisco Louçã
As mãos sobre a cidade
Francesco Rosi
Itália | 1963 | 101’
Num bairro de Nápoles, um edifício desaba e deixa dezenas de pessoas feridas e mortas. Edoardo Nottola, vereador, magnata imobiliário e responsável pelo desastre, sai impune. No partido pelo qual ele é eleito, os seus companheiros abandonam-no. No entanto, o especulador imobiliário consegue inverter a situação tornando-se um dos favoritos para a vitória. Filme consagrado de Francesco Rosi que ganhou o Leão de Ouro em Veneza em 1963.