1 Maio, 12h – 0h , Em Casa no link que aqui disponibilizaremos em breve
Sessão de Curtas, 50 minutos
21h30
conversa online sobre os filmes com José Soeiro, Cleia Almeida e Maria da Paz Lima em esquerda.net , no facebook deste Portal ou do Desobedoc.
3 Curtas MAYDAY , de Regina Guimarães
Portugal, 2010, 5 minutos
Curto e grosso. Breve e cortante. Conciso e inquietante. Assim o estilo da escrita fílmica para uma curta-metragem sem outros meios que não os da imaginação insubordinada – ou insubordinação imaginativa, se preferirem.
A curta-metragem é uma forma que se presta ao trabalho de agit-prop. Instala uma urgência, uma desejo de precisão. Aqueles que julgam que uma curta é um filme menos «a sério» que uma longa devem porventura pensar que um poema é um texto menos profundo e acutilante do que um romance. Mas enganam-se redonda e quadradamente…
A curta-metragem é uma forma que se presta ao trabalho de agit-prop. Instala uma urgência, uma desejo de precisão. Aqueles que julgam que uma curta é um filme menos «a sério» que uma longa devem porventura pensar que um poema é um texto menos profundo e acutilante do que um romance. Mas enganam-se redonda e quadradamente…
O SONHO DO ESTIVADOR , de Bill Morrison
Portugal/EUA, 2016, 18 minutos
Inspirado na diversificada herança portuguesa da navegação, comércio e descobertas, “The Dockworker’s Dream” leva o espectador numa viagem ao longo do rio, a portos, fábricas, cidades e famílias, e através do grande desconhecido. Vários cais são enquadrados pela solitária estadia de um estivador, quem sabe recordando o seu próprio passado, ou sonhando com o de outrem. Como os caçadores no seu sonho, o filme tenta recuperar imagens antigas e raramente vistas dos recantos da nossa memória colectiva.
EM BRANCO , de Luciano Sazo com Cleia Almeida, José Neto, Diogo Carmona, Oceana Basílio e João Didelet.
Portugal, 2015, 27 minutos
Paula uma mulher de 30 anos, solteira e sem filhos, conheceu o Alzheimer há oito anos, quando foi diagnosticada a doença ao seu pai. A partir daquele dia, a doença passou a ser a sua companheira diária. Viver com Alzheimer é difícil, mas viver para alguém que sofre a doença pode tornar-se desgastante e muito complicado, por vezes. Paula está num ponto onde quase já nada (pessoal) importa, já perdeu a capacidade de se projetar, sonhar e, hoje, a sua vida é cuidar do seu irmão mais novo e principalmente do seu pai, Armando, um homem viúvo de 58 anos. Paula hoje vive “Em Branco”.