Dia 25, 22h45, Sala Salgueiro Maia
90 minutos
Arpad Bondy e Harald Schumann
Já passaram cinco anos desde que os Estados em crise se viram a braços com o sobrendividamento. Para obter os empréstimos de que precisam com urgência, tiveram de se sujeitar às exigências – os famosos memorandos – de três instituições que constituem a troika: o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão Europeia (CE) e o Banco Central Europeu (BCE). As medidas de austeridade que impuseram não surtiram até ao momento os efeitos positivos anunciados, antes pelo contrário.
Altos funcionários, agindo sem qualquer controlo parlamentar, tomam as decisões que os governos devem depois executar. Para entender melhor este processo, o jornalista e economista alemão Harald Schumann (autor de Quando a Europa salva os bancos, quem paga? difundido no canal ARTE em 2013) viajou até à Irlanda, à Grécia, a Portugal, a Chipre, a Bruxelas e aos Estados-Unidos. Ao longo deste apaixonante trabalho de investigação, questionou ministros, economistas, advogados, banqueiros, vítimas da crise, assim como o prémio Nobel de Economia 2008, Paul Krugman, que explica porque esta política de cortes não funciona.